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domingo, 31 de março de 2024

INFORMAÇÃO:

 85% DAS VÍTIMAS FATAIS EM ACIDENTES SÃO DO SEXO MASCULINO NAS RODOVIAS DA ARTERIS:

De janeiro de 2022 a março de 2024, 30 fatalidades foram de pessoas do sexo feminino dos 1.138 óbitos registrados pela companhia.

Um levantamento das sete concessionárias ARTERIS, umas das maiores gestoras de rodovias do país, mostrou que 15% das vítimas fatais em acidentes eram mulheres na direção de veículos, entre janeiro de 2022 até março de 2024. Foram 12 fatalidades na condução de carros de passeio, 16 em motos e 1 de caminhão dos 1.138 óbitos registrados no período. Ou seja, 85% dessas ocorrências envolviam usuários do sexo masculino.


Esse índice de vítimas do sexo masculino corrobora a percepção de que as mulheres são condutoras mais prudentes e atentas às regras do trânsito. Para reforçar esse comportamento entre todos, a ARTERIS promove diversas ações educativas que incentivam a segurança viária. Entre elas as atividades do Programa Viva, que tem como foco proteger pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas de veículos leves e pesados (caminhões e carretas). Essas orientações são reforçadas principalmente em períodos de grande movimentação nas rodovias.


Ou seja, como o próximo feriado da Páscoa, entre os dias 29 e 31 de março. As sete concessionárias da ARTERIS localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina preveem a passagem de mais 4 milhões de veículos neste período.


CONFIRA ALGUMAS DICAS ESSENCIAIS:

1. Se planeje e revise seu veículo antecipadamente, com atenção especial para pneus, freios e faróis, e escolha horários com menos trânsito;

2. Conduza o veículo com atenção e responsabilidade, sem usar o celular e utilizando o cinto de segurança;

3. Se beber, nunca dirija. Para se divertir com tranquilidade, opte por utilizar transportes públicos ou aplicativos de viagem e carona;

4. Se estiver cansado ou com sono, pare em local seguro para relaxar ou dormir até se sentir melhor;

5. Respeite as leis de trânsito: atenção aos limites de velocidade, sinalização das vias e outros aspectos que garantam sua segurança e a dos demais.


APOIO AO MOTORISTA:

Nos 3.200 quilômetros de rodovias administrados pelas ARTERIS, 1.600 colaboradores e 300 veículos de apoio, entre eles ambulâncias e guinchos de remoção, além de 66 bases de atendimento e descanso, estarão à disposição para garantir uma viagem confortável aos usuários, sem custo adicional, nas 24 horas por dia.


Faz parte dessa estrutura o monitoramento dos Centros de Controle e Segurança Operacionais das unidades. Eles contam com 1.500 câmeras instaladas ao longo dos trechos sob concessão e possibilitam a atualização, em tempo real, das condições de tráfego nos canais oficiais de comunicação da empresa. Além disso, durante o ano, as concessionárias realizam abordagens de usuários para a conscientização de segurança, algumas delas com o apoio do Policiamento Rodoviário. Entre elas estão o “Tô de Cinto, Tô Seguro”. Ela visa alertar motoristas e demais passageiros sobre a importância do uso do cinto de segurança para salvar vidas.



TEXTO: CONCESSIONÁRIA ARTERIS

sexta-feira, 29 de março de 2024

QUANDO AS RODAS DO VEÍCULO PRECISAM SER BALANCEADAS?

 QUANDO AS RODAS DO VEÍCULO PRECISAM SER BALANCEADAS?

De maneira geral, o balanceamento de um veículo é um procedimento periódico que garante a segurança e o conforto durante a condução. Quando as rodas de um veículo têm distribuição desigual de peso, é necessário balanceá-las. Essa manutenção é crucial porque, se o veículo continuar circulando nessas condições por muito tempo, causará vibrações no volante e desgaste irregular dos pneus, podendo prejudicar a estabilidade. Portanto, é recomendável realizar o balanceamento regularmente. A maneira mais simples de determinar o momento ideal para essa manutenção é seguir as instruções do fabricante. Geralmente, fabricantes e especialistas automotivos sugerem o balanceamento a cada 10.000 km a 15.000 km, como parte da manutenção preventiva. Mas afinal, como saber quando é o momento de balancear as rodas do veículo? Confira a seguir algumas condições mais comuns:


QUANDO DEVO FAZER O BALANCEAMENTO?

* Quando sentir o volante vibrando (especialmente em velocidades mais altas) pode ser um sinal de que as rodas não estão devidamente balanceadas.

* Após a instalar pneus novos, o alinhamento do veículo se modifica. Desse modo, é necessário fazer o balanceamento para garantir a estabilidade.

* Periodicamente, a cada 10mil km rodados é recomendado realizar o balanceamento.

* Quando verificar que os pneus apresentam padrões de desgaste desiguais. Isso significa que certas partes do pneu estão sofrendo mais atrito do que outras, possivelmente devido a um mal balanceamento.


COMO SE REALIZA O BALANCEAMENTO DAS RODAS?

Antes de trocar as rodas do seu veículo, elas são colocadas em uma máquina que consegue identificar onde o peso está distribuído de forma desigual. Com isso, se calcula a maneira correta para fazer balanceamento. Após essa avaliação, adicionam-se pesos em pontos específicos da roda para equilibrar a distribuição do peso. O resultado é uma condução mais suave, além de uma melhoria importante na segurança geral do veículo.


DEIXAR DE BALANCEAR AS RODAS DO VEÍCULO, QUANDO NECESSÁRIO, PODE GERAR MULTA?

Não realizar o balanceamento pode acarretar diversas consequências indesejadas, como já mencionado acima, porém não há previsão de infração específica por falta de balanceamento de rodas. De acordo com o artigo 230, inciso 18 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir um veículo em mau estado de conservação e que comprometa a segurança é uma infração grave, com multa de R$ 195,23 e mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Em relação a pneus e rodas, as características mais prováveis e que podem gerar interpretação de “mau estado de conservação” por parte do agente da autoridade de trânsito é o desgaste excessivo dos pneus (pneus carecas).


Portal do Trânsito




sexta-feira, 8 de março de 2024

TRAUMA DE TRÂNSITO?

 COMO SUPERAR UM TRAUMA DE TRÂNSITO?

Psicólogo explica como o corpo reage com o trauma e como é possível superar ou amenizar um trauma de trânsito.

Você já teve algum trauma por acidente, ou melhor, sinistro de trânsito? Antes de mais nada, precisamos entender o que significa a palavra “trauma”. O termo é utilizado em acidentes, incidentes ou sinistros, causado por um evento inesperado. Em 2023, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicou uma pesquisa que identificou 64 mil acidentes no ano de 2022. Destes, 52 mil acidentes envolveram vítimas, feridos ou mortos. De acordo com o psicólogo clínico, Dr. Luti Christóforo, tanto o corpo quanto a mente podem experimentar uma série de reações após um evento traumático.


“Do ponto de vista da psicologia, essas reações podem ser entendidas através do modelo de resposta ao estresse. Quando confrontado com uma situação traumática, o corpo entra em estado de alerta máximo, ativando o sistema nervoso e liberando hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina”.


Além disso, segundo o psicólogo, a mente experimenta reações emocionais e cognitivas.


“Por exemplo, a pessoa pode sentir medo intenso, ansiedade, choque, confusão e até mesmo uma sensação de irrealidade. Essas reações são parte normal do processo de adaptação a um evento traumático e podem variar em intensidade e duração de pessoa para pessoa”.


Segundo Dr. Christóforo, os principais traumas observados em pessoas que sofrem acidentes são:

* Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT);

* Transtornos de ansiedade;

* Amaxofobia (fobia por dirigir);

* Transtorno de adaptação

* Depressão;

* E, por fim, síndrome do pânico.


“Por exemplo, uma pessoa que desenvolve TEPT após um acidente de trânsito pode experimentar flashbacks intrusivos do evento, evitação de situações que lembrem o trauma, pesadelos recorrentes, hiper vigilância e irritabilidade”.


Quais são os principais sintomas após um trauma acontecer?

Após um sinistro, é comum a vítima experimentar algum tipo de sintoma físico, emocional ou cognitivo. “Fisicamente, podem ocorrer dores de cabeça, tensão muscular, problemas gastrointestinais e insônia. Em nível emocional, podem surgir sentimentos de ansiedade, medo, tristeza, culpa e raiva”. No entanto, de acordo com Dr. Christóforo, a vítima pode ter dificuldade em concentração, memória fragmentada e pensamentos intrusivos relacionados ao trauma. “E uma sensação de desapego em relação aos outros e ao mundo ao seu redor”.


O que fazer para superar traumas de trânsito?

A psicoterapia é uma aliada importante para quem precisa lidar com um trauma recorrente de acidente de trânsito ou desenvolveu alguma fobia.


“A terapia psicológica pode incluir técnicas como a exposição gradual à situação temida (exposição in vivo). Além da reestruturação cognitiva para lidar com pensamentos negativos e distorcidos relacionados ao trauma, treinamento em habilidades de relaxamento e estratégias para enfrentamento da ansiedade”.


Por fim, ele sinaliza que, além da psicoterapia, pode ser necessário a prescrição de medicação para tratar sintomas específicos, “como ansiedade ou depressão, por tempo limitado e sempre sob supervisão médica. O tratamento é individualizado e adaptado às necessidades e circunstâncias específicas de cada pessoa”.


Por: Psicólogo clínico, Dr. Luti Christóforo